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terça-feira, 13 de novembro de 2012
Pobre Mãe
Mãe não me deixe
desprotegido entre
esses homens,cães dementes
que exibem seus caninos,
impondo respeito através do medo
minhas lágrimas não param de fluir
olho para os lados com a esperança de encontrá-la
em meio a esse inferno de gente
balas sobrevoam nossas cabeças
cassetetes marcam a carne do homem negro
na calçada,mulheres abraçam seus maridos mortos
na rua,mas logo são puxadas pelo cabelo por
guardas, soldados e marginais que saciam seu
desejo por sexo com essas pobres mulheres
corpos vazios,com s olhos vermelho escuro
sem razão para continuar a viver
mortas vivas que se atiram de prédios
mutilam-se com mordidas e arranhões
ao longe a vejo correndo com os braços abertos
guarnecida,de repente um clarão
não vejo nada,quando dou por mim
estou sobre seus joelhos,não sinto minhas pernas
nem minha mão direita,contemplo seu
olhar acolhedor que lamenta pelo atraso
tento sorrir ,em vão não tenho mais
força,separado de minha mãe por uma
granada atirada pelo policial que se viu encurralado
finalmente descanso dou meus adeus a esse mundo cão
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Sabe, acho que te devo uns comentários por aqui.
ResponderExcluirtranquilo velho.
ResponderExcluirSabe escrevo pra aliviar,e pra não perder o costume.
sendo que deixo virgulas,acentos,letras e outras letras
perdidas e falhas no meio dessa pedrada que escrevo
abraços e inté